Sessão acessível no dia 14 SET com LGP e AD
“Suécia”, obra que marca a estreia de Pedro Mexia como dramaturgo, joga com a suspeita de que todos temos “uma certa ideia” deste país, desde os filmes de Bergman e o paraíso (perdido?) da social-democracia até à pátria do infernal Strindberg ou dos açucarados ABBA.
Encenada por Nuno Cardoso, a peça transporta-nos para o rescaldo das eleições de setembro de 1976, que ditaram o fim de meio século ininterrupto de governação do Partido Social-Democrata. Uma altura que coincide com o casamento de Monika, filha de Egerman, um intelectual sexagenário e amargo, “retirado do mundo”, que não esconde o seu contentamento com o fim desse consulado.
“Suécia” discute, assim, ideias de futuro, o fim das ilusões e as boas intenções, misturando as fronteiras entre o público e o privado e o político e o íntimo.
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